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Dia das Mães pantynova: Santa, eu?! - sex shop pantynova

Dia das Mães pantynova: Santa, eu?!

Amigue, preciso te contar uma coisa séria. Tá preparade? – Sua mãe não é santa! (Que bom, né?!)

Você já parou pra pensar no peso que as mães carregam quando nós, filhes, reproduzimos falas ou pensamentos de que elas são nossas rainhas, de que a maternidade coloca as mulheres em um degrau acima do restante da humanidade, quase num pedestal?

Essa “santificação” das mães é só mais uma objetificação que as mulheres sofrem ao longo da vida.

Pois muito que bem, estamos em 2023 e já está mais que na hora de pensamos no sexo como uma forma de autocuidado, né!? Afinal, como a gente sempre fala por aqui, tão importante quanto nutrir a pele e os cabelos, é nutrir a sexualidade.

Que tal falar sobre sexo e busca do prazer com sua mãe, mães ou com as mulheres de outras gerações de sua família ou próximas a você? 

Afinal, se entender e falar de questões relativas à sexualidade pode ser difícil até para pessoas mais jovens, imagina só para gerações passadas de mães, avós, bisavós... 

Como nunca é tarde para redescobrir a própria sexualidade e vivenciar toda a potência do corpo, a gente trouxe a trend “Mãe, vc já…?” para movimentar este Dia das Mães. A ideia é puxar conversa com leveza e naturalidade e tocar em assuntos sobre sexualidade com as mães.

Mas, antes de falar mais sobre isso, vamos saber mais sobre como a “santificação materna” é um sintoma e uma causa de diversos problemas sexuais das mulheres/mães.

SUA SANTIDADE: A MÃE

Para entender melhor esse papo de que mãe é santa, a gente precisa voltar pro século 4, quando a religião católica começava a ser utilizada pelo Império Romano para controlar a população. Faz um tempão, né, e, olhando bem, parece que as coisas não mudaram tanto de lá para cá....

A gente não quer criar treta com as religiões, hein, mas para explicar direito essa questão, é preciso dizer que o cristianismo ensina que Maria, mãe de Jesus, era “sem pecado”, ou seja: virgem. E aqui já começa o tabu que considera sexo um pecado.

Bem, a mensagem passada é que, para as boas cristãs, a maternidade é sagrada e pura, mas o “processo” que leva alguém a engravidar nem tanto.

De lá pra cá, o machismo e a misoginia foram encontrando espaços nas sociedades, e, não se engane: colocar nas mães um rótulo de santa e pura é, também, uma forma de controle do corpo e dos desejos da mulher. 

Para aprofundar essa questão, a gente precisaria ir muito longe e esse não é o foco aqui. Mas se você quer saber mais sobre isso e como os dogmas lá do século 4 persistem até hoje, leia “O Livro Proibido do Sexo: O Amor. O Prazer. A Sacanagem”, de Marcia Kedouk.

VAMOS GALERA MULHERES

A gente tá falando aqui de mães por conta da pauta, da data comemorativa, mas a verdade é que as pessoas com vagina aprendem, desde cedo, a reprimir suas vontades, a ver seu órgão sexual como algo feio, sujo, que deve ser escondido. 

Mulheres cis e outras pessoas com ppk sabem como é crescer reprimindo a busca pelo prazer próprio. 

Crescemos com essa carga, com um monte de moralismos, medos e pudores que, na idade adulta, acabamos entendendo que podem nos fazer mal.

Mas… [sempre há um ‘mas’ que vem pra melhorar as coisas]

Nos anos 1960, o movimento feminista começou a ganhar força em várias partes do mundo, e tinha como um dos principais objetivos a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, o que incluía o direito à liberdade sexual.

Nesse contexto, as mulheres passaram a entender que poderiam e deveriam ter controle sobre seus corpos e sua sexualidade. E o surgimento da pílula anticoncepcional ajudou muito nesse entendimento.

A partir daí, a maternidade passaria a ser uma escolha para muitas mulheres – mesmo sabendo que, para outras, até hoje, a maternidade é compulsória, né.

Isso resultou em uma abertura maior para a discussão e experimentação do prazer sexual feminino, que antes era frequentemente ignorado ou visto como tabu.

Na década seguinte, os primeiros vibradores destinados especificamente ao prazer feminino começaram a ser vendidos em escala comercial. Logo, essas belezinhas entraram em cena e se tornaram símbolos da luta feminista pela liberdade sexual.

Durante todo esse movimento – desde o início das discussões sobre feminismo até hoje –, cada vez mais o prazer sexual feminino é reconhecido como um direito legítimo. Hoje, muitas mulheres se sentem mais confortáveis ​​e seguras em expressar sua sexualidade. 

O desejo e o tesão vêm sendo vistos sem as lentes do moralismo, como algo natural, e a gente tem tomado as rédeas do nosso próprio prazer.

MUITO ROMANTISMO E POUCO PRAZER

Voltamos à romantização da imagem maternal para mostrar o quanto esse engessamento pode ser nocivo à saúde e ao bem-estar sexual.

A ideia de pureza pode levar muitas mulheres (mães ou não) a reprimir seus desejos, inclusive nos momentos mais íntimos, e a manter uma imagem de candura, de romantismo, para agradar o outre.

E essas são causas comuns do GAP do orgasmo.

— início do momento autoajuda, bb — 

Amore, esquece a ideia de príncipe encantado montado em um cavalo branco ou os finais felizes dos romances da Sessão da Tarde. Sua vida acontece no dia a dia, a busca pelo autoprazer e pela autossatisfação deve ser constante.

— fim do momento autoajuda, bb — 

O GAP do orgasmo é um termo que se refere à diferença entre homens e mulheres de atingirem o orgasmo. Segundo o Censo do Sexo pantynova 2022, nas relações heterossexuais, as mulheres gozam cerca de 35% a menos que os homens. Essa diferença pode gerar tristeza, frustração e desconforto, principalmente para as mulheres.

Vários fatores contribuem para o GAP do orgasmo: a ansiedade e a vontade de agradar o parceire são os principais, e aí entram inúmeras questões, como autoestima, insegurança com relação à autoimagem corporal, pressão social etc.

Quer saber mais sobre o GAP do orgasmo, bb? Leia o artigo Orgasmo feminino vs Orgasmo masculino.

SUA MÃE “JÁ…” – ABRINDO O JOGO EM CASA

Explorar a própria sexualidade após se tornar mãe envolve uma jornada de autoconhecimento e desconstrução de tabus. 

Cada passo que uma mãe dá em direção a uma relação mais ativa e positiva com sua sexualidade contribui para sua saúde sexual e bem-estar geral. Essa jornada é única e pessoal, mas pode ser uma oportunidade empoderadora de crescimento e descoberta, e você pode ajudar nesse processo (e ainda pode ganhar mil janjas em compras no site da pantynova!). 

Como?

Participando da trend de Dia das Mães pantynova. 

Neste ano, a gente desafia pantynovers a mandarem a real, pode ser mandando um “Mãe, vc já gozou?” ou alguma outra frase-gatilho que você ache boa para começar uma conversa sobre sexo e prazer com sua mamain.

Bora? Clica aqui pra saber como participar.

Ah, e até o Dia das Mães (14 de maio), tem 10%OFF com o cupom #MAMAEPANTYOVA. Veeeeem!


Dia das Mães pantynova: Santa, eu?!